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EM RORAIMA, ROTINA DOS CENTROS DE ACOLHIDA MUDA POR CONTA DA COVID-19

Novos hábitos de limpeza e redução da circulação de pessoas entre os espaços foram adotados como forma de prevenção do novo coronavírus

Em meio a pandemia do novo coronavírus, proteger a saúde das mais de 560 pessoas que vivem em situação de refúgio no centro de acolhida Jardim Floresta, em Roraima, se tornou o objetivo principal para os colaboradores. Pensando nisso, desde março deste ano, foram desenvolvidas uma série de ações de prevenção ao COVID-19.

Visto que o abrigo Jardim Floresta acolhe mais de 500 pessoas, o foco principal das ações foi conscientizar e garantir que os espaços estejam livres de aglomerações e com baixo número de circulação de pessoas. Já com o objetivo de reforçar os hábitos de higiene dos refugiados, foram distribuídos itens de limpeza pessoal e máscaras de proteção. Além disso, uma força-tarefa foi montada para reforçar e manter a limpeza do abrigo.

“Quanto mais a comunidade for ativa e envolvida no que propomos fazer para frear a pandemia, mais autônoma ela será e, diante de futuras crises, terá uma postura assertiva”, afirma a Oficial de Participação Comunitária, Leticia de Oliveira.

Também foram realizadas rodas de conversas e grupos de suportes mútuos, com número reduzido de pessoas e facilitadores que residem no mesmo local, visando orientar grupos específicos como grávidas e pessoas com doenças crônicas. Para Leonardo Brito, assistente de campo, o diálogo com a comunidade é uma das maneiras mais importante e abrangente de conscientização para este momento.