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Famílias recebem equipe em visita técnica

Projeto realizará instalação de 130 sistemas de bioágua e promoverá mudanças para convivência com o Semiárido

A equipe do projeto de Segurança Alimentar no Semiárido realizou visita técnica no período de 19 e 23 de janeiro para selecionar as famílias que receberão 130 sistemas de bioágua, nas cidades Caetés, Calçado, Garanhuns, Lajedo e Jupi (PE).

Para participar do programa, as famílias inscritas devem atender aos critérios condicionantes e técnicos, como dispor de energia elétrica, quintal produtivo e água encanada, além garantir que o local onde será instalado o sistema e a horta esteja cercado.

De acordo com Fernanda Wanderley, gerente do projeto, a visita é uma forma de garantir a qualidade do Projeto e assegurar que as famílias contempladas tenham uma tecnologia que funcione corretamente. “Se a tubulação estiver adequada, se a família for numerosa e se já tiver um quintal produtivo será melhor para o sucesso da tecnologia. Esse foi um dos pontos verificação”, explicou Wanderley.

O projeto vai ser muito bom porque a gente vai poder reaproveitar essa água que vai para o quintal. Vou poder aguar as plantas e colher mais alimentos”, comemorou a agricultora de Garanhuns, Maria Luzia das Chagas, que reside em um sítio com o marido e mais quatro pessoas.

A missão teve como colaboradores os coordenadores e integrantes dos Conselhos de Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDR), presidentes de associações, Secretários municipais e representantes de prefeituras de cada município.

Detalhes do projeto

O projeto Segurança Alimentar no Semiárido objetiva proporcionar a segurança alimentar e nutricional e a educação alimentar das famílias por meio da instalação de 130 sistemas de bioágua que reaproveita a água cinza para irrigar hortas, pomares ou farmácias vivas e da realização de oficinas sobre educação alimentar em escolas municipais.

A iniciativa realizada pela AVSI Brasil – e financiada pela IE Garanhuns, BNDES, ISA CTEEP – é mais uma ação para a convivência com o semiárido. “Com a seca que está, só não passei mais dificuldade porque, quando aperta, a gente corre para o quintal, pega uma fruta e se alimenta. Esse projeto vai ajudar e muito a nossa vida. Isso é muito bom”, relatou Seu Izenildo Serafim Francisco, de Sítio Grotão, em Jupi (PE).