Com o tema “Resíduos Sólidos Orgânicos e Diálogos Intersetoriais”, o projeto Boa Vista Acolhedora: um modelo de economia circular, regenerativa e inclusiva realizou, nesta sexta-feira (21), o 2º Seminário de Economia Circular e Agroecologia em Boa Vista (RR). A iniciativa financiada pela União Europeia é realizada pela AVSI Brasil, em parceria com a Fundação AVINA e a Escola Agrícola Rainha dos Apóstolos (EARA) e apoiada pela Fundação Banco do Brasil.
Voltado para atuações associadas à temática de cidades resilientes e sustentáveis (ODS 09 da agenda 2030) o projeto tem, entre seus objetivos, fortalecer as capacidades da sociedade civil com a finalidade de promover – por meio do desenvolvimento de boas práticas intersetoriais de economia circular, regenerativa e inclusiva -, a autonomia de agricultores familiares, de migrantes e refugiados venezuelanos, mulheres e povos indígenas.
A segunda edição do seminário contou com duas programações divididas em dois turnos. Das 9h às 12h, o encontro teve como assunto central os resíduos sólidos e orgânicos. Durante as discussões foram debatidos temas como “Inovação para Resíduos Orgânicos na Amazônia” e “Gestão Integrada de Resíduos Sólidos”. O objetivo das mesas debatidas nesse primeiro turno foi apresentar o empreendimento de economia circular, que promoverá a certificação de destinação e tratamento adequados dos resíduos orgânicos, prevista pela legislação.
A pauta do turno vespertino discutiu a temática dos diálogos intersetoriais. Os conteúdos tratados nas mesas de discussões foram “Políticas Públicas para a Economia Circular” e “Organização Social na Agroecologia”. Essas discussões tiveram como foco a participação de organizações da sociedade civil na elaboração e implementação de políticas públicas com temáticas ligadas à produção agroecológica local e de empreendimentos da economia circular e inclusiva.
Público-alvo do evento
O 2º Seminário de Economia Circular e Agroecologia foi aberto para médios e grandes geradores de resíduos orgânicos (mercados, supermercados, restaurantes, bares, organizadoras de eventos acima de 500 pessoas, entre outros), instituições parceiras e públicas, docentes e discentes, profissionais da área, agricultores, cooperativas, empreendedores da agricultura familiar e demais interessados no tema.
