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Programa Vilas Reencontro

SP
Projeto Concluído

Período:

  • Dez/22 a Nov/23

ODS:

  • 1 Erradicação da Pobreza
  • 2 Fome zero e Agricultura sustentável
  • 3 Saúde e Bem-Estar
  • 4 Educação de Qualidade
  • 6 Agua potável e saneamento
  • 8 Trabalho Decente e Crescimento Econômico
  • 10 Redução das Desigualdades
  • 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis
  • 16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes
  • 17 Parcerias e Meios de Implementação

Financiadores:

  • Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura da Cidade de São Paulo (SMADS)

O programa Vilas Reencontro surge com o objetivo de oferecer acolhimento e contribuir ao desenvolvimento integral de famílias que se encontram em situação de rua no município de São Paulo, apoiando na reconstrução de autonomia e saída qualificada da situação de rua.

O público-alvo do programa é, prioritariamente, famílias há menos de 36 meses em situação de rua; com composição familiar entre 2 a 4 pessoas; com crianças na primeira infância (0 a 6 anos); com condições de autocuidado compatíveis com a moradia autônoma; e mulheres sobreviventes de violência baseada em gênero.

Segundo dados do Censo da População em Situação de Rua, realizado em 2021 pela Prefeitura de São Paulo, naquele ano, 31.884 pessoas se encontravam nesta situação. O número representa um aumento de 30% em relação ao último censo realizado em 2019, antes da pandemia global da Covid-19. Desse total, quase 10% (2.139 pessoas) passaram a viver nessas condições nos últimos 24 meses.

Resultados previstos

  • Serviço de moradia transitória, com acolhimento, segurança e assistência às necessidades básicas, e enfoque no desenvolvimento pessoal dos beneficiários;
  • Oferta de serviços baseada no cuidado e garantia dos direitos fundamentais de habitação, assistência social, saúde, educação, cultura e lazer;
  • Implementação da gestão participativa, ou cogestão, em que os moradores da vila são chamados a envolver-se e assumir responsabilidades nas rotinas do espaço, bem como na tomada de decisões sobre o que os afeta, em uma abordagem de proteção de base comunitária e desenvolvimento de autonomia;
  • Acompanhamento individualizado às famílias, com atenção qualificada focada na definição de um plano de vida que visa o protagonismo na própria história;
  • Atividades comunitárias voltadas à promoção das capacidades e competências pessoais e coletivas, com foco em descoberta de talentos, oferta de cursos profissionalizantes e oportunidades diversas de voluntariado e inclusão social;
  • Assistência nutricional e promoção de boas práticas para produção de alimentos, com metodologia de horta comunitária e capacitação profissional;
  • Promoção da valorização humana, cujo primeiro elemento a ser considerado é a visão antropológica que prima pelo valor único da pessoa;
  • Busca ativa de oportunidades de inserção laboral e parcerias com setor privado para criar oportunidades de trabalho, elemento fundamental para a busca da sua autonomia e dignidade plena;
  • Saída qualificada das famílias atendidas do serviço de moradia transitória, com acompanhamento posterior e individualizado da equipe pelo período de 6 (seis) meses, para que se possa garantir a permanência e sustentabilidade da independência socioeconômica;
  • Sistematização do modelo e estudo científico sobre a intervenção, avaliando os efeitos gerados pelo projeto no público-alvo, determinando os resultados da metodologia aplicada.