O Projeto Libélula está fazendo a diferença na vida de mulheres privadas de liberdade em Minas Gerais. O projeto, desenvolvido com foco na reintegração social, oferece às recuperandas – como são chamadas as reclusas nas Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs) – um percurso formativo que abrange tanto a formação humana quanto a técnica, preparando-as para a inserção no mercado de trabalho e o retorno à sociedade.
Na primeira etapa da formação humana, são desenvolvidas competências como autoconhecimento, autoestima, inteligência emocional, comunicação assertiva, cidadania e empreendedorismo. Essas habilidades são fundamentais para melhorar as relações e comportamentos das recuperandas, tanto durante o cumprimento da pena quanto na sua reintegração social.
“No Projeto Libélula, a formação humana busca desenvolver competências comportamentais como autoestima, empoderamento, empreendedorismo. É lindo ver as recuperandas ressignificando suas histórias e construindo planos para trilhar novos e melhores caminhos. Esse é o melhor indício do êxito!”, destaca Regina Alves Pereira, psicóloga que realiza a formação humana pelo projeto.
Além de preparar as recuperandas para a formação profissionalizante, o projeto promove melhorias imediatas em suas vidas, ajudando-as a aprimorar habilidades como diálogo, paciência, empatia e controle emocional – qualidades essenciais para a convivência no ambiente de reclusão e, posteriormente, na sociedade.
O Projeto Libélula se destaca por proporcionar não apenas qualificação profissional, mas também o desenvolvimento de competências essenciais para a reintegração social das recuperandas. Ao investir em formação humana, o projeto cria oportunidades para que essas mulheres reconstruam suas vidas, oferecendo suporte para que possam reingressar na sociedade de forma digna e com perspectivas reais de transformação.
Projeto Libélula
Inserido no eixo “justiça e prevenção da violência”, o projeto busca ampliar as ferramentas de capacitação para mulheres em situação de privação de liberdade, contribuindo para a ressocialização e redução da superlotação carcerária.
A iniciativa fortalece o compromisso da AVSI Brasil com as beneficiárias finais e consolida parcerias com instituições como a Fraternidade Brasileira de Assistência ao Condenado (FBAC), APACs Femininas de Belo Horizonte, Governador Valadares, Itaúna, Rio Piracicaba e Frutal (MG) para promover efetivamente os direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no Brasil.
