O Centro de Acolhida Rondon 3, localizado em Boa Vista (RR), foi sede da primeira edição da exposição “Valores Humanos: Uma prática Indispensável”, no mês de junho. A atividade foi idealizada por dois beneficiários do local: Afonso Rodriguez, de 63 anos, economista e Carlos Diaz, de 64 anos, artista plástico.
A exposição aconteceu durante três dias, aberta para os beneficiários de todas idades e contou com uma programação vasta. No primeiro dia foi realizada uma palestra que abordou os valores “amor, respeito, dignidade e liberdade”, além de execução dos hinos do Brasil e da Venezuela, com o intuito de abordar o amor à pátria. Além disso, no fim do dia foi realizado um debate com participação do público.
“A iniciativa foi elaborada com o objetivo de fomentar a aplicação e desenvolvimento de conceitos importantes como os valores humanos, vitais para a comunidade do Abrigo Rondon 3”, declara um dos idealizadores, Sr. Alfonso Rodriguez.
Nos outros dois dias de programação foram abordados os temas de honestidade, honradez, cortesia, criatividade, responsabilidade, solidariedade, não violência e paz, através de palestras e atividades em grupo. Também houve oficina de confecção de papagaios (pipas) para crianças, oficina de confecção de máscaras de tecido para os adultos e oficina de produção de produtos artesanais para decoração de jardim com materiais recicláveis. Ainda na ocasião, foram realizadas também pinturas faciais nas crianças e duas mulheres da plateia foram escolhidas para passar por uma transformação com um cabeleireiro e maquiador voluntário da comunidade.
“A ação foi muito significativa pois, além da participação de todos, trouxe um momento de reflexão sobre os valores necessários para a busca por uma vida melhor em um país distante, cheio de desafios e incertezas, trazendo como resposta relatos munidos de muita emoção e esperança por dias melhores”, destacou Júlia Petek, oficial de participação comunitária do abrigo Rondon 3.
Para finalizar a exposição, comunidade foi convocada a participar de canções, leitura de poesias, dança e distribuição de lanches. Toda programação seguiu as normas de segurança e saúde da OMS e foi auxiliada pela equipe de participação comunitária.
