Conheci a organização por causa das intervenções durante a crise migratória. Ao retornar a minha cidade em 2018, me deparei com situação humanitária, me propus a apoiar com outros voluntários o Abrigo indígena Warao com atividades recreativas. Neste contexto conheci um dos vigias que trabalhava, na ocasião, no abrigo Rondon 3, ele falou que eu tinha o perfil das pessoas que atuavam naquele lugar, ele me apresentou a AVSI, foi então que me inscrevi pelo site.
Sou formada em psicologia desde o ano 2015, em seguida à formação, participei de um projeto da Junta de Missões Mundiais de desenvolvimento comunitário no Haiti. Sempre tive fascínio pelo trabalho social humanitário. Esta experiência em particular foi um divisor de águas. Entendi minha vocação, venho atuando com atividades esportivas e proteção de crianças desde então, de modo voluntario e outros momentos remunerado. De cara, me identifiquei com a AVSI pelo seu caráter de desenvolvimento da autônima e protagonismo comunitário. Entendo que são fatores indispensáveis para o desenvolvimento pessoal e social da pessoa humana. Saber que meu trabalho contribui para isso, é inspirador.
Ao trabalhar em uma organização como a AVSI, me sinto privilegiada. Entendendo que posso contribuir para que pessoas tenham insights, amplie suas perspectivas de vida, encontre esperança em meio a situações de crise e se perceba como resposta para suas próprias limitações. Participar destes momentos na vida de alguém vai muito além de apenas prestar um serviço, entendo isso como compartilhar vida abundante. Não há maior abundancia do que conhecer as possibilidades e enxergar nosso potencial. Meu trabalho dentro da proteção de crianças, tem a ver com tudo isso, acaba que a família inteira é beneficiada.
Minha relação com a instituição pode ser resumida a dizer a AVSI abre portas de possibilidades. Abriu para mim com a oportunidade de emprego e abre todos dos dias para cada pessoa que atendo no serviço de proteção.