Comecei minha atuação na Operação Acolhida como estagiário do ACNUR e foi através dela que conheci a AVSI Brasil, ainda na primeira equipe que chegou. Como estagiário do ACNUR, atuei no abrigo gerido pela AVSI Brasil e foi então que comecei a conhecer melhor a instituição. Foi nesse contato que enxerguei o diferencial que a AVSI tem e desde então a meta era entrar para essa organização.
Depois de seis meses com o ACNUR entrei para a AVSI Brasil, como estagiário ainda. Foi um ano muito intenso e marcado por muito aprendizado, porque se tratando de estagiário eu tinha a oportunidade de fluir entre todas as funções da equipe, auxiliando na execução de suas atividades. Foi justamente esse período de estágio que me ajudou a ter a cara da AVSI. Depois de um ano de estágio, apareceu a oportunidade de crescer dentro da instituição e foi então que assumi o cargo de assistente de campo. Então fui colocado como ponto focal de interiorização do abrigo onde eu estava e, atualmente, minha principal função é ajudar nos processos de interiorização que ocorrem com a população do Rondon 1, em todas as modalidades.
Para mim é uma grande missão cuidar da interiorização porque se trata em ajudar a comunidade assistida a entender todos os processos e ainda fazê-la refletir sobre adentrar mais ainda o Brasil e procurar se reerguer em outras cidades que podem oferecer mais oportunidades que Boa Vista que não tem.
Na AVSI Brasil eu sinto que estou cumprindo com um dos meus objetivos de vida que é ajudar o outro mais vulnerável que eu.
Minha relação com a AVSI vai além da relação profissional, porque aqui fiz amigos que levarei por muito tempo e aprendi coisas que não têm como serem esquecidas. Uma questão muito importante para mim é que a AVSI Brasil me deu a oportunidade de atuar na minha própria área, o que era muito difícil dentro do estado de Roraima.