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Dia Nacional do Voluntariado: conheça as histórias de quem ajuda a melhorar a vida de pessoas refugiadas e migrantes no Brasil

Celebrado no dia 28 de agosto, a data representa todos aqueles que dedicam uma parte de si para promover apoio e acolhimento

Em tempos difíceis, a palavra “ajudar” ganha um significado ainda mais profundo, especialmente para os refugiados e migrantes venezuelanos beneficiados pelo projeto Acolhidos Por Meio do Trabalho, promovido pela AVSI Brasil. Essa iniciativa conta com o apoio inestimável de voluntários que atuam em diversas frentes, como saúde, documentação, aprendizado do português e cursos profissionalizantes, sempre com o objetivo de promover a inclusão desse grupo em Brasília (DF).

Ir. Rosita Milesi – Diretora do IMDH/Fundação Scalabrinianas

Parceiro do projeto, o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) se destaca como ponto de referência para a comunidade venezuelana, oferecendo acesso a serviços e orientações essenciais. Para a diretora do IMDH/Fundação Scalabrinianas, Irmã Rosita Milesi, é crucial reconhecer o papel dos voluntários neste contexto. “As pessoas voluntárias realmente estão colocando grande parte do seu potencial, do seu tempo e da sua capacidade a serviço de quem não teria, de forma nenhuma, o apoio que essas pessoas estão lhes dando”, ressalta Irmã Rosita. Atualmente, cerca de 18 voluntários atuam em trabalhos voluntários no IMDH.

Marcilene Almeida – Voluntária

Marcilene Almeida é técnica de enfermagem e bacharel em direito e, junto ao IMDH, leva seus conhecimentos para auxiliar quem precisa com acesso a documentos e benefícios, em busca de facilitar a adaptação ao novo lar no Brasil. No centro de acolhida para famílias venezuelanas Casa Bom Samaritano (CBS), que conta com a cogestão da AVSI Brasil e do IMDH, Marcilene se dedica à atenção à saúde, oferecendo bem-estar e acompanhamento médico aos assistidos. “Eu posso separar um tempo da minha vida para poder levar um pouquinho de alegria, de ajuda para essas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, estão fora do seu país, longe da família”, comenta.

Andréia Silva – Voluntária

Andréia Silva, advogada com paixão por questões de migração e refúgio, é também voluntária e auxilia os acolhidos com a documentação para inserção laboral. Para ela, o trabalho voluntário humaniza os serviços prestados, aproximando-os das necessidades reais das pessoas. “A gente começa a humanizar mais o serviço que a gente presta, pensando mais nas pessoas, na influência que elas vão ter na sociedade”, afirma Andréia.

Luciana Freitas – Voluntária / Migrantes acolhidos pelo projeto

Luciana Freitas, médica generalista, completa quase dois anos de atuação na Casa Bom Samaritano, onde trabalha na área da saúde da família. Inspirada por sua filha e por suas experiências anteriores como voluntária, Luciana decidiu abraçar a causa das pessoas migrantes e refugiadas. “Se cada pessoa desse um pouquinho do seu tempo, do seu talento, daquilo que você carrega, se compartilhasse de maneira voluntária com outras pessoas, a gente ia contribuir para uma sociedade mais justa, uma sociedade melhor em todos os sentidos”, reflete.

Essas histórias de dedicação e solidariedade demonstram o verdadeiro significado de ajudar, pois acolher é ser também acolhido. Interessados em conhecer mais sobre o projeto Acolhidos e iniciar sua jornada no voluntariado podem entrar em contato via e-mail: acolhidos@avsi.org.br.

O projeto Acolhidos é uma iniciativa da aliança entre a Fundação AVSI e a AVSI USA, implementado pela AVSI Brasil em parceria com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), com recursos do Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM) do governo dos Estados Unidos.