Cerca de 30 voluntários da rádio comunitária La Voz de los Refugiados participaram, na última semana, de um workshop de conteúdos realizado pelo ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados.
Durante o encontro, os voluntários tiveram acesso aos resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas realizadas em 2020 e 2021 com a população refugiada. Além disso, eles participaram de grupos de trabalho que abordaram cinco vertentes: Grupo sobre pesquisa laboral de autonomia e integração; Grupo sobre unidade de programas; Grupo sobre encontro de mulheres refugiadas; Grupo sobre diagnóstico participativo; e Grupo sobre monitoramento de proteção.
A ação aconteceu com o objetivo de proporcionar acesso à novas informações que poderão ser transformadas em conteúdos e pautas para os programas da rádio.
“A ação destinada para os voluntários da rádio contribuiu para que os mesmos se informem e criem conteúdos de rádio para disseminação nas comunidades, o que nos ajuda no combate de fake news e capacita os próprios beneficiários”, destaca a analista de comunicação em Roraima, Amanda Panarini.
Segundo o ACNUR, o encontro também foi o primeiro passo para que, nos próximos meses, sejam trabalhados projetos especiais que possam atender necessidades e problemáticas que grupos específicos enfrentam dentro dos abrigos.
Além dos beneficiários, estiveram presentes no workshop colaboradores AVSI Brasil, ACNUR e da Federação Humanitária Internacional e Fraternidade sem Fronteiras.
Rádio La Voz de los Refugiados
A rádio é um projeto de inclusão digital da Unidade de Inovação da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) financiado pelo Ministério de Cooperação de Luxemburgo e implementado pela AVSI Brasil.
A inauguração do projeto aconteceu em março e, desde então, os refugiados voluntários se reúnem semanalmente para preparar programas com objetivo de combater fake News dentro dos abrigos. As divulgações dos conteúdos de “La Voz de los Refugiados” são transmitidos em sistema de som analógico nos abrigos Rondon I, Rondon II e Rondon III durante as refeições. Além disso, os podcasts e áudios dos programas são compartilhados pelo Whatsapp para atingir ainda mais pessoas dentro e fora dos abrigos.
